sexta-feira, 20 de março de 2009

os cetáceos - golfinhos

Esta espécie não pode sobreviver fora de água. Semelhantes aos peixes pela morfologia e perfeita adaptação ao meio aquático, os cetáceos são no entanto mamíferos, com pulmões e temperatura constante, que dão origem a indivíduos desenvolvidos, os quais amamentam. Os cetáceos formam uma ordem dividida em duas subordens: de um lado cetáceos com dentes (odontocetos) e de outro lado as dez espécies de baleias sem dentes (misticetos). Todos têm a particularidade de não possuírem membros superiores visíveis, enquanto os membros anteriores estão transformados em barbatanas. A cauda é possante e constitui o principal órgão de locomoção. As vias digestivas e respiratórias estão isoladas umas das outras, o que lhe permite engolir as presas debaixo de água. Os cetáceos respiram por pulmões, o que não os impede de permanecer submersos longo tempo, mesmo a grande profundidade (mais de uma hora e até três mil metros no caso do cachalote!). Ao voltar à superfície, expelem o ar pelo espiráculo, num jacto visível à distância. O sentido do olfacto encontra-se atrofiado nas baleias e ausente nos golfinhos. Se a visão é fraca, a audição é muito apurada nestes animais, que utilizam a ecolocalização (emissão de ultra-sons e recolha do eco) para se deslocarem d caçarem . Os cetáceos sem dentes agrupam um grande número de baleias, entre as quais a baleia-azul, o maior dos cetáceos.

b.i dos golfinhos


Ordem: Cetacea Família: Delfins Género : Tursiops Espécie: Tursiops Trucatus Estado: Comum Unidade social: Variável Comprimento: 1,9m-4m Peso: 500 kg Maturidade Sexual: Fêmea: 5-12 anos; Macho: 9-13 anos Época de acasalamento: Março e Abril Período de Gestação: 12 meses Número de crias: 1 Intervalo de procriação: 2-3 anos Dieta: Variada gama de peixes e mariscos Longevidade: 12-40 anos, podendo atingir os 50 anos

evolução dos golfinhos

Acerca de 50 milhões de anos num povoado por florestas tropicais, pântanos e mares em formaçao viveram os primeiros animais mais proximos dos cetáceos de que há conhecimento. Esta espécie começou a explorar a vida mariunha à procura de novos alimentos, e uma nova forma de vida que lhes proporcionavanão só novos alimentos mas também a adptação do seu habitat. O processo de deslocação de meio terrestre para meio aquatico, exigiu um elevado grau de adaptação da especie. Implicou o desenvolvimento de um novo meio de locomução e altertações fisiologicas. os animais tiveram de desenvolver e aperfeiçoar os seus métudos de detecção e captura de presos, e meios mais esta teoria é fundamentada nos registos fósseis nas semelhanças de composição sanguínea, cromossomas, morfologia uterina, e a microestrutura dos dentes.

acrobata dos meres - golfinhos


Os golfinhos nariz de garrafa viajam em grupos familiares de um a dez indivíduos, em regiões costeiras, e por vezes até 25 em mar alto, apesar de já se terem registado grupos de 500 elementos. Dentro destes grupos, é vulgar passarem o tempo com os seus companheiros favoritos. As fêmeas e as crias pequenas andam normalmente juntas, tal como os machos. É possível avistar o golfinho nariz de borracha a acompanhar a onda de proa dos navios e fazer piruetas, podendo sair vários metros para fora de água. Dormem cerca de oito horas por dia e nadam a uma velocidade de cerca de 20 km por hora, podendo mergulhar até 20 minutos e a uma profundidade de 300 m. Os machos lutam ferozmente pelas fêmeas durante a época da reprodução. Um golfinho nariz de garrafa faz uma pirueta para respirar e também, para comunicar com os seus parceiros.

excelente pescador

Quando estão em liberdade os golfinhos alimentam-se de 8 a 10 kg de lulas, camarão, enguias e outros peixes, por dia. Caçam frequentemente em grupo, encurralando pequenos peixes e capturando os que saem do cardume; em algumas águas, seguem os barcos de pesca para se banquetearem com as sobras. As técnicas de caça dependem muito da localização. Na Carolina do Sul, EUA, por exemplo, os golfinhos seguem o peixe até à costa e empurram-no até à praia, capturando-o No entanto, no Golfo do México, já foram avistados golfinhos que jogam as suas presas ao ar com os lobos das caudas, para as atordoarem, e depois capturam-nas à superfície.

golfinhos dos oceanos


Esta é sem duvida a maior familia de golfinhos, são mais de 12 espécies diferentes. Muitos dos golfinhos oceanicos passam a maior parte do tempo, deslocando-se no oceano, cobrindo vastas áreas de mar, longe da costa. Muitas espécies estão distribuídas pelo Mundo.
Algumas dessas espécies, ocasionalmente, percorrem os rios e vivem lado a lado com os verdadeiros golfinhos de rio.
Os golfinhos oceanicos, tipicamente maiores que os de rio, diferem imenso em tamanho conforme as espécies. O golfinho oceanico mais pequeno tem 1.4 a 1.8 m de comprimento e pesa entre 36kg e 45kg. O golfinho oceanico maior é a Orca, que mede mais de 9.8m e pesa cerca de 5000Kg, sendo maior do que algumas espécies de baleias.

golfinho - comum

O Golfinho-Comum é o cetáceo mais comum ao longo das costas Portuguesas, incluindo a Madeira e os Açores. Nos Açores são vistos durante todo o ano, sendo uma das espécies mais comuns. Em grande parte dos avistamentos feitos durante a Primavera e o Verão, tem sido constatada a presença de crias.

Tamanho
- Os machos são ligeiramente maiores que as fêmeas, medindo respectivamente 2,6 m e 2,3 m. O seu peso varia entre 75 a 85 kg, mas há registos até 135 Kg.
Alimentação
- Peixes (preferencialmente sardinha), cefalópodes (polvos, lulas e chocos) e camarões.
Distribuição
- Águas tropicais e temperadas de todos os oceanos - evitando águas com menos de 10°C. - , inclusive em mares interiores, como o Mediterrâneo (o que o transformou no golfinho representado na mitologia grega), o Mar Vermelho e o Mar Negro.
Habitat
- É encontrado tanto em águas costeiras como em oceânicas, principalmente em regiões onde o relevo de fundo é bem acidentado. É comum a presença desta espécie próximo a borda da plataforma continental. Usualmente encontrado em locais onde a temperatura da superfície da água é de 10º a 28ºC.
Reprodução
- A maturidade sexual ocorre pouco antes dos 3 anos de idade, e a época de reprodução coincide com a Primavera e o Outono. Os períodos entre um acasalamento e outro variam em pouco mais de 1 ano.
O período de gestação vai de 10 a 11 meses, após o que nasce uma cria com cerca de 80 cm. As crias só se tornam independentes com 1 ano de idade.
Estado Actual
- Não globalmente ameaçado. Contudo, está em perigo de extinção no Mar Negro, Mediterrâneo e Pacífico Leste Tropical.
Capturas acidentais em redes de pesca, capturas intencionais, poluição dos oceanos e distúrbios humanos são as principais ameaças a que estão sujeitos. Os maiores massacres provavelmente já sofridos por esta espécie ocorreram no Mar Negro, quando as companhias de pesca russas e turcas capturavam deliberadamente mais de 100 mil animais por ano. Com o passar do tempo, esta população foi declinando e a captura foi diminuindo, até que os dois países interromperam a caça em 1988.

Classificação
Reino - Animalia
Filo - Chordata
SubFilo - Vertebrata
Classe - Mammalia
Ordem - Cetacea
Familia - Delphinidae
Subfamília - Delphininae
Género - Delphinus
Espécie - Delphis

o mito dos golfinhos

O sentimento de parentesco entre humanos e golfinhos vem desde a milhares de anos atrás. Os cidadãos da Grécia Antiga honoravam os golfinhos como Deuses, e mantinham um santuário do que eles consideravam ser o Deus Golfinho. Os Maori do Pacifico Sul, tinham em conta os golfinhos como mensageiros dos Deuses.
Estas e outras culturas celebravam rituais divinos que viam estar adjacentes aos golfinhos. Actualmente, estes mamiferos, ja não se encontram elevados ao estado de Deuses, mas para muitas pessoas são considerados como "os humanos do mar". Alguns aquários contribuem para este ponto de vista, promovendo os seus golfinhos como personalidades. Também o cinema, a televisão e a ficção ciêntifica contribuem para o mesmo.
* Mas são os golfinhos super-inteligentes?
Apesar dos cérebros dos golfinhos variarem de tamanho de espécie para espécie, são relativamente grandes. Contudo o tamanho do cérebro em nada revela a natureza da inteligência.
* Então para que usam os golfinhos o tamanho do cérebro?
Alguns investigadores sugerem que o facto do cérebro ser tão grande é necessário para o "sonar" e o processamento do som destes mamiferos. Outros afirmam que o nivel de inteligencia dos golfinhos encontra-se entre o de um cão e o de um chimpazé.
E a resposta certa é... não sabemos. Assim como a inteligência humana se adapta às nossas necessidades, a inteligência dos golfinhos adapta-se às suas necessidades.
* Então, o que sabemos ao certo sobre os golfinhos?
Actualmente a investigação junto dos golfinhos selvagens, revela apenas que eles são curiosos e aparentemente sociáveis. A Roma Antiga contava histórias de rapazinhos que montavam golfinhos, o que é provavelmente verdade, nos ultimos anos, tanto crianças como adultos têm montado golfinhos ao longo das costas dos Estados Unidos, Irlanda, França, Espanha, Jugoslávia, Austrália e Inglaterra.
Conhecem-se também casos de golfinhos que tem salvo vitimas de afogamento. Contudo existem vários documentos de casos de golfinhos que puxam as pessoas para fora da zona de seguranca e que os mantêm debaixo de água.
Não é conhecido nenhum golfinho selvagem que tenha morto uma pessoa, contudo os golfinhos são fortes e animais independentes que devem ser sempre respeitados.
Em vez de lhes confiarmos o titulo de personalidades humanas ou o estatuto de deuses, devemos apreciar a sua independência e liberdade.

a amizade dos golfinhos


Falante, amistoso, carinhoso com os seus congéneres e voraz contra os seus inimigos, o golfinho já foi definido como o primo ideal para o homem. Gentil com as crianças e forte o suficiente para derrotar tubarões, ele tem atributos que o aproximam daquilo que os humanos sonham para si próprios.
Heróico, capaz de salvar afogados empurrando-os docemente para a praia - como registram inúmeros relatos ao redor do mundo - , o golfinho vem sendo cantado em prosa e verso desde tempos remotos. Marinheiros de diversas nacionalidades consideram a sua presença presságio de boa sorte e há um grande número de lendas sobre seus poderes. Apolo utilizava-os como guia para os sacerdotes cretenses. Neptuno evocava a sua sensualidade para conquistar Anfitritre.
Mais recentemente, relatos de amizade intensas entre golfinhos e crianças foram vistos e documentados. O caso da neozelandesa Jill Baker, que recebia a visita diária do golfinho Opo, com quem "cavalgava" mar a dentro, chamou a atenção de cientistas em meados deste século. Mais tarde a televisão e o cinema se encarregaram de popularizá-lo de uma vez por todas como o grande astro submarino.
De certa forma, as "chances" do golfinho, em qualquer parte do mundo, parecem-se cada vez mais com as "chances" do homem. Comportando-se no fundo dos mares e dos rios com o altruísmo que gostaríamos de ver em nós mesmos, o futuro dos golfinhos é uma espécie de antevisão do futuro da humanidade. Se eles resistirem, estaremos salvos. Porque o que fizemos a eles, acabaremos fazendo a nós mesmos.

a inteligência do golfinho



São diversos os factores que afectam aquilo a que se chama de "inteligência":
* O principal componente é a habilidade que se tem de comunicar. Um humano pode ser extremamente inteligente mas se passar todo o seu tempo a tentar sobreviver, então não restará tempo para o pensamento. Tempo livre é então um grande fator, e os golfinhos têm-no em abundância.
* Os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de "desligar" uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura ao longo do dia. Muito raramente "desligam" o cérebro completamente. Isto é necessário porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada 8 minutos. As únicas coisas que um golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar.
* A comunicação entre espécies é também necessária. Os golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em freqüência.
* Para que um golfinho falasse com a nossa velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone, muito muito lento. Para um golfinho, tentando falar com a nossa freqüência e velocidade, o resultado seria o seguinte: nós...........fa...la........mos...... mu....i....to.......... de..........va.......... gar............ É muito dificil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também.
* Outra particularidade na comunicação dos golfinhos é o sonar, que lhes permite determinar as reacções internas de outros golfinhos, humanos, peixes, etc. Imaginem sabermos como se sentem todas as pessoas à nossa volta, se estam alegres, tristes, zangadas. Ninguém poderia enganar ou mentir. Isto deve-se a mudanças psicológicas que ocorrem dentro de nós quando pensamos em determinadas coisas.
* Também através do sonar um golfinho consegue ver se alguem está ferido ou não. Eis um caso real:
Uma senhora que se encontrava numa piscina com golfinhos era continuamente empurrada para fora da piscina. Uns minutos mais tarde, ela um colapso com dores. No hospital descobre que tinha uma hemorragia interna, que os golfinhos muito provavelmente tinham dado conta. Como não havia mais ninguém por perto na piscina, e a distância entre a linha de água e o cimo da piscina era grande, os golfinhos tentaram a custo impedi-la de ficar na piscina, e assim salvaram-lhe a vida.
* A única coisa que os cetáceos não têm é uma maneira de registar a linguagem tal como a escrita. Uma ideia seria construir um programa de computador que permitisse traduzir os assobios dos golfinhos em escrita e gravar; e vice-versa, passar o nosso texto para linguagem de golfinhos. Isto já foi feito com chimpanzés e resultou surpreendentemente. Ora tendo em conta que os golfinhos são muito mais inteligentes que os chimpanzés, porque não tentar o mesmo?

a comunicação dos golfinhos

O Golfinho é capaz de gerar som sob a forma de clicks, dentro dos seus sacos nasais, situados por detrás da nuca. A frequência dos clicks é mais alta que a dos sons usados para comunicações e difere de espécie para espécie. A nuca toma a função de lente que foca o som num feixe que é projectado para a frente do mamifero. Quando o som atinge um objecto, alguma da energia da forma de onda e reflectida para o golfinho. Aparentemente é o maxilar inferior que recebe o eco, e o tecido gorduroso que lhe precede, que o transmite ao ouvido médio e posteriormente ao cérebro.
Recentemente foi sugerido que os dentes e os nervos dentários transmitiam informações adicionais ao cérebro dos golfinhos. Assim que um eco é recebido, o golfinho gera outro click. O lapso temporal entre os clicks permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objecto. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue seguir objectos.
O Golfinho é capaz de o fazer num ambiente com ruido, é capaz de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente - factores que fazem inveja a qualquer sonar humano.
O tipo de som que os golfinhos emitem não tem um nome específico. Não há dúvida, porém, que, de seu modo peculiar, os golfinhos " falam " abundantemente.
Cientistas que convivem com o cetáceo são unânimes em afirmar que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva. Alguns garantem que essa comunicação tem regras e serve para organizá-los socialmente, como acontece com os homens.
Ninguém, entretanto, foi tão longe como a equipe do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia. Pesquisadores comandados pelo cientista Vladimir Markov, depois de um longo estudo no golfinário de Karadag, no Arzebaijão, publicaram um trabalho em que anunciam a existência do " golfinhêz ". Ou seja: um sistema aberto de linguagem composto de 51 sons de impulsão vocal e nove tipos de assobios tonais, que comporiam um possível alfabeto próprio da espécie.
De acordo com Markov, os Golfinhos são capazes de compor frases e palavras regidas por leis semelhantes às da sintaxe humana.

família dos golfinhos


Os Golfinhos-Oceânicos descritos nesta secção tendem a ter bicos compridos e bem definidos, corpos hidrodinâmicos ou ligeiramente robustos, testas suavemente inclinadas e um único entalhe em V no meio da barbatana caudal . Só duas espécies (golfinhos-setentrionais e golfinhos do Peru) possuem também barbatana dorsal proeminente, situada no centro do corpo; contudo, a forma da barbatana dorsal varia consideravelmente entre as espécies e entre indivíduos. Os golfinhos têm um comprimento entre cerca de 1,3 m e 3,9 m .

géneros e espécies de golfinhos

Cephalorhynchus
Golfinho-de-commerson, Cephalorhynchus commersonii
Golfinho-chileno, Cephalorhynchus eutropia
Golfinho-de-heaviside, Cephalorhynchus heavisidii
Golfinho-de-hector, Cephalorhynchus hectori
Steno
Golfinho-de-dentes-rugosos, Steno bredanensis
Sousa
Golfinho-corcunda-do-atlântico, Sousa teuszii
Golfinho-corcunda-do-índico, Sousa plumbea
Golfinho-corcunda-indopacífico, Sousa chinensis
Sotalia
Boto-cinza, Sotalia fluviatilis
Tursiops
Gofinho-roaz, Tursiops truncatus
Golfinho-flíper-comum, Tursiops aduncus
Stenella
Golfinho-pintado-pantropical, Stenella attenuata
Golfinho-pintado-do-atlântico, Stenella frontalis
Golfinho-rotador, Stenella longirostris
Golfinho-clímene, Stenella clymene
Golfinho-listrado, Stenella coeruleoalba
Delphinus
Delfim-comum, Delphinus delphis
Golfinho-comum-de-bico-longo, Delphinus capensis
Golfinho-comum-de-bico-muito-longo, Delphinus tropicalis
Orcinus
Orca (Baleia assassina), Orcinus orca
Lagenorhynchus
Golfinho-de-bico-branco, Lagenorhynchus albirostris
Golfinho-de-laterais-brancas-do-Atlântico, Lagenorhynchus acutus
Golfinho-de-laterais-brancas-do-Pacífico, Lagenorhynchus obliquidens
Golfinho-do-crepúsculo, Lagenorhynchus obscurus
Golfinho-de-peale, Lagenorhynchus australis
Golfinho-ampulheta, Lagenorhynchus cruciger

o sono dos golfinhos

Os golfinhos por serem mamíferos e apresentarem respiração pulmonar devem constantemente realizar a hematose a partir do oxigênio presente na atmosfera, tal fato obriga os golfinhos e muitos outros animais aquáticos dotados de respiração pulmonar a subirem constantemente à superfície. Uma das conseqüências desta condição é o sono baseado no princípio da alternação dos hemisférios cerebrais no qual somente um hemisfério cerebral torna-se inconsciente enquanto o outro hemisfério permanece consciente, capacitando a obtenção do oxigênio da superfície.

ecolocalização dos golfinhos

O Golfinho possui o extradiónario sentido da ecolocalização , trata-se de um sistema acústico que lhe permita obter informações sobre outros animais e o ambiente , pois consegue produzir sons de alta frequência ou altrasônicos , na faixa de 150 khz sob a forma de " clicks " ou estalidos . Esses sons são gerados pelo ar inspirado e expirado através de um órgão existente no alto da cabeça , os sacos nasais ou áereos . Os sons são provavelmente controlados , emplificados e enviados à frente através de uma ampola cheia de óleo situada na nuca ou testa, o Melão, que dirige as ondas sonoras em feixe à frente, para o ambiente aquático . Esse ambiente favorece muito esse sentido, pois o som se propaga na água cinco vezes mais rápido do que no ar. A freqüência desses estalidos é mais alta que a dos sons usados para comunicações e é diferente para cada espécie.Quando o som atinge um objeto ou presa, parte é refletida de volta na forma de eco e é captado por um grande órgão adiposo ou tecido especial no seu maxilar inferior ou mandíbula, sendo os sons transmitidos ao ouvido interno ou médio e daí para o cérebro. Grande parte do cérebro está envolvida no processamento e na interpretação dessas informações acústicas geradas pela ecolocalização.
Assim que o eco é recebido, o golfinho gera outro estalido. Quanto mais perto está do objeto que examina, mais rápido é o eco e com mais freqüência os estalidos são emitidos. O lapso temporal entre os estalidos permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto ou presa em movimento. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue segui-los, sendo capaz de o fazer num ambiente com ruídos, de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente.
A ecolocalização dos golfinhos, além de permitir saber a distancia do objeto e se o mesmo está em movimento ou não, permite saber a textura, a densidade e o tamanho do objeto ou presa. Esses fatores tornam a ecolocalização do golfinho muito superior a qualquer
sonar eletrônico inventado pelo ser humano.A temperatura dele varia com a da água 28 a 30°C.

golfinhos


Os golfinhos ou Delfins são animais mamíferos cetáceos pertencentes á família Delphinidade . São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático existentes em 37 espécies conhecadis de Golfinhos , dentro de os de água salgada e água doce . A espécie mais comum é a Delphinus Delphis . São nadadores privilegiados , ás vezes , saltam até 5 ,metros de acima de água , podem nadar a uma velocidade 40 km \ h e mergulhar a grandes profundidades . Podem viver a 25 a 30 anos e dão á luz a um filhote de cada vez . Vivem em grupos , são animais sociáveis , tanto entre eles , como os outros animais e humanos . Sua exelente inteligência é motivos de muitos estudos por parte dos cientistas .

A alimentação dos golfinhos


Os Golfinhos são caçadores e alimentam-se principalmente de lulas e peixes mas alguns preferem moluscos e camarões . Muitos deles caçam em grupo e procuram os grandes cardumes de peixes . Cada espécie de peixe tem um ciclo anual de movimentos , e os golfinhos acompanham esses cardumes e por vezes parecem saber onde interceptá-los , provavelmete conseguem estas informações pela excreções químicas dos peixes presentes na urina e fezes .

quinta-feira, 19 de março de 2009

predadores dos gofinhos

Os predadores dos golfinhos são os tubarões , as orcas e o ser humano . Os pescadores de atuns costumam procurar por golfinhos , que também os caçam , ocasião em que ocorre um mutualismo . O golfinho encontra o cardume e os pescadores jogam as redes aprisionando os peixes e deixam os golfinhos se alimentarem para depois puarem as redes . Desse modo , ambas as espécies se beneficiam do alimento . Porém muitas vezes os golfinhos acabam se enroscando nas redes , podendo morrer .

habitat dos golfinhos

O habitat de 33 espécies de golfinho é na água salgada , perto da costa ou no mar aberto . Porem 5 espécies vivem em rios e lagos , como o Boto da Amazónia . Alguns, de água doce vivem no encontro da água doce , vivem no encontro da água doce com a salgada .